segunda-feira, 28 de março de 2011

O calendário aqui do lado e o dia de amanhã II

   A reportagem de capa da revista The Economist da semana passada, trazia a seguinte pergunta na sua manchete: "Como alimentar 9 bilhões de seres humanos?". Fez lembrar-me de minha postagem, que causou algumas críticas de leitores que alegaram que eu não possuia dados estatísticos para dissertar acerca de tão "complexo" assunto, portanto, não poderia provar o que dizia, que, infelizmente era a mesma coisa da referida reportagem acima.
  A primeira parte da matéria gira  em torno justamente do dito no meu post, hoje já falta comida, mas, eles se perguntam como vai estar a situação daqui a 40 anos, quando, caso a população terráquea continue crescendo como hoje, chegará a 9 bilhões. Preocupante...
   Mas, a primeira parte, que é o foco aqui, diz o que eu, por interveniência divina se quiserem, já sabia.
Faltará comida esse ano, e não, como disseram os críticos, não será somente por causa de dinheiro.  obviamente, dinheiro é essencial para compra de comida sim, mas, falta também, segundo a própria reportagem, e meus próprios conhecimentos por falta de investimento e espaço. O Brasil, que é de acordo com a reportagem o 2° maior produtor de soja do mundo, precisaria triplicar sua produção para alimentar sua população inteira. E não há investiento, como disse anteriormente....
  Em suma, esse post é somente para "atestar" o post anterior com os dados de uma revista internacionalmente conceituada....
  Espero ter, dessa vez pelo menos, causado um pouco mais de credibilidade na primeira vez que digo, como foi um dia

    Sei que, provavelmente, esse post não terá nem comentários, ou mesmo não será lido, mas, espero que dessa vez consiga mostrar que, os "fatos" infelizmente não estão aqui, mas alguém tem de trazês-los.

6 comentários:

Amèlie disse...

Minha vez!

Amigo, novamente o óbvio foi dito. A única diferença é a questão do tempo!

E sim, li seu post e reli o anterior a respeito do assunto.

Acho sim que deva apenas repensar nas suas estatísticas, pois uma única opinião não é possível afirmar e/ou desafirmar o q foi dito.

Um único dado pode ser descartado pois não consegue por si só refletir a realidade. Assim como esta minha agora!

Cuide-se! ;)

Mensageiro disse...

Sim, prezada amiga, mas, caso é q o número de referências aqui, não é um só, mas, 2 agora. o primeiro me veio de contatos exteriores à materia, portanto não há como provar, entretanto julgo-os muito mais confiáveis q o segundo, que é o da revista no caso....

Tempo no lado exterior, é sempre uma coisa complicada, eles n entendem o conceito, e nós não entendemos o conceito de presença anytimeverywhere deles. Mas, costumam ser bem precisos em relação a muitas coisas daqui, nesse caso, infelizmente

Amèlie disse...

O tal do Einsten tava certo: o tempo é relativo!

Pudim disse...

Link, link e link.

Se você busca referências, pode encontrá-las defendendo qualquer uma das opiniões referentes a um assunto e, dependendo de sua parcialidade, apresentar aquelas que corroboram seu ponto de vista. Mencionar algo que leva o nome de economista nos leva novamente ao lado econômico da questão.

A produção de alimentos é um paradigma fortemente enraízado no consciente coletivo e nos atuais sistemas de produção. É a necessidade de se produzir muito de uma mesma coisa para que se possa vêndê-la em grande quantidade a bons preços no mercado externo, gerando o chamado "excedente" econômico que não necessariamente reflete o quanto se produz em comparação à demanda populacional. Se há o excedente, não há razão de investimentos em novas tecnologias e não há aumento significativo da produção, que não acompanhará o crescimento populacional. Em momento algum, contudo, isso significa que a Terra não consiga produzir o alimento necessário.

Muito antes de acabarem, os alimentos se tornaram economicamente inviáveis de se comprar, devido à inflação gerada pela alta absurda do petróleo (hoje flutuando em torno dos US$115,00/barril). Com aumento nos preços, haverá forte tensão social em diversos países que levarão à revisão do atual sistema de produção/econômico.

A Terra é consciente e sabe o que se passa sobre ela, e a todos os dias se ajusta para o novo estado para que caminha. A vida provém a abundância necessária a cada um e não há razão para não confiar nisso.

Mas, se isso lhe preocupa tanto, você pode começar sua horta e garantir seu alimento. Compre também uma vaquinha e umas galinhas, para ter leite e ovos. E compre também uma espingarda pois, se as coisas acontecerem apocalípticas como todo mundo gosta de achar, vai ter muita gente querendo roubar seu alface.

Mensageiro disse...

Ás vezes, o poder de subestimação de algumas pessoas, me fascina...
Principalmente quando esse poder vem de pessoas com quem já tive complexíssimas filosofias de buteco, e de mais além, triste...
Para um simplório início de conversa, dando os créditos a quem é devido de direito, li a referida matéria na renomada revista centro "esquerdista" brasileira "Carta Capital" de Mino Carta. Revista essa que possui os direitos de publicação no Brasil, da Economist, mas, não da Economist diretamente.
O segundo ponto, em momento algum foi dito que a Terra não é capaz de produzir o alimento necessário, pois logicamente ela é, já os humanos... (No caso aqui, produzirem para se subsistirem, entenda-se bem).
A referida "Tensão social" do 3° pragráfo, não é válido comentá-la, ela já existe...
Sobre a questão de preocupar-se com o futuro, é extremamente válido, tendo em vista que, a produção não dá conta, isso é fato.
Cansa-me perceber infelizmente que, como já alertaram-me, a cortina fechou-se diante de seus olhos. Sempre soube que, tendo em vista sua personalidade megalomaníaca, poderia chegares a isto, mas, tinha esperanças enquanto seu amigo, de sua salvação.
Cansou-me o "Mundo perfecto" em que vives e, aparentemente sempre viverás... Rezo todos os dias, sinceramente para que alcances a luz, antes de tornares, como sei que bem desejas, professor universitário....

Abraços,
aguardo-o alguns passos "atrás" no caminho Dr.

Pudim disse...

Ávido no julgamento, não? Eu teria mais cautela antes de determinar como errôneos ou perdidos os caminhos de outrem. De seu prisma você vê apenas uma fração da minha realidade e é insensato julgar ter todo o conhecimento ou controle sobre determinada situação. Afinal, você melhor que ninguém deveria saber que há infinitos caminhos para a luz, não apenas aquele que você escolheu para si.

Eu, em toda minha megalomania, respeito a escolha que fez e os caminhos que resolveu percorrer, sem julgar se são melhores ou piores. Por que não consegue fazer o mesmo? É você que insiste em achar que o seu caminho é o único caminho, então quem é o megalomaníaco? A postura de my way or the highway não funciona mais tão bem quanto se pensa.

Eu jamais disse que não pense no futuro, disse apenas para ter a certeza de que tudo vai correr bem. Não há como fugir de ou impedir isso, você nem ninguém.

Quanto ao mundo perfeito que você alega ser minha morada, sou feliz nele. Tenho um bom emprego, faço uma boa faculdade, ambos garantindo-me a abundância necessária para viver minha vida. Mais importante, tenho uma família amorosa, ótimos amigos e uma namorada que me faz feliz. Amo-os todos e sei que sou amado em retorno. Todos os dias agradeço a Deus, a todo momento, e me pego sem ter o que pedir, pois as coisas estão boas como estão. Sei que o futuro será bom e há muito, como espécie, abandonamos nossa sina apocalíptica.

Você, por outro lado, em seu mundo (perfeito, imperfeito, tanto faz), acusa, se preocupa com coisas banais (e não me refiro à possível falta de alimentos), se afasta de quem lhe ama e trilha seus caminhos convicto de que ninguém mais chegará à luz se não for pelo mesmo caminho que o seu. Sinto muito, meu amigo, mas nessa luz eu não quero chegar.

Até porque já encontrei a minha e, a cada dia, ela brilha mais e mais forte, enchendo-me de paz, alegria e a certeza de que tudo vai ficar bem.

Por fim, não o estou julgando. Como eu disse inúmeras vezes, cada um trilha o caminho que quiser e respeito as opções que você fez. Só peço que, se lhe preocupa tanto que esse potencial de falta de alimentos se concretize, você efetivamente faça algo que o impeça de ocorrer. Ainda melhor: sequer pense nele. Quando você se preocupa, você abre em sua vida espaço para a negatividade, porque somente nos preocupamos com a possibilidade de acontecerem coisas ruins. Tenha mais fé em Deus e na vida, tenha fé na Terra. Tantas mudanças positivas ocorrendo em todo o mundo, não é hora de se focar em potenciais adormecidos de negatividade.

E, pelo amor de Deus, não reze pela minha luz em detrimento da sua própria. Ninguém está atrás de ninguém e todos faremos a mesma jornada.

Viva sempre em muito amor.