quinta-feira, 27 de março de 2008

Milionários, a expansão

O brasileiro é definitivamente um povinho estranho...

Desde o tal, antigo Show do Milhão, nós temos a constante mania de torcer para os outros enriquecerem. Terça-feira o Brasil acabou de ganhar mais um desses, o povo tava torcendo por ele a já 3 meses. A grande pergunta é: Por quê, torcer pra um, agora ilustre, desconhecido enriquecer? torcem como se fosse o pai, a mãe ou mesmo o filho que tivesse ali.

E, o mais legal no novo milionário é que o sonho dele é ser pop... Não sei se consegue, mas, se o fator sorte ajudar, a bandinha dele, é ele é mineiro e, vocalista de uma bandinha, vai no caldeirão do Huck ou no Altas Horas, no Faustão é que eu duvido muito, mesmo com a sorte dele, talvez uma vez só, no domingo que vem.
O rapazinho era sortudo mesmo lá dentro da casa, começou entrando como substituto do substituto, ganhou 2 carros, um passeio de helicóptero, e, acho que mais um monte de eletrodoméstico, além do milhão...

Mas, a exposição do rapaz e a sorte, podem não adiantar de nada, dependendo do tamanho da zica do baixista da banda dele, coitada da bandinha. Bandinha porque, se o vocalista dela se presta ao papelão de ir naquele programa pagar milhares de micos, eu imagino o que o baterista não deve fazer.... Em suma, o que eu quero saber é:
Se alguém aí conseguir me explicar por quê brasileiro é tão bobo, ou solidário, agradeço. Dá pra se fazer uma tese sobre a solidariedade brasuca né não?
Aposto como, se o próximo passo não é comprar todos os CD's da banda do carinha do BBB, acessar a página da banda do carinha do BBB no MySpace e quando vê-lo na rua, jogar-se aos seus pés. Só nos dele, os dos outros integrantes são tão sujos quanto os meus, os dele já pisaram no PROJAC... Afff...
Abraços, Mensageiro

quinta-feira, 13 de março de 2008

Acredito na música (Ainda)...

É, exatamente, depois que conheci um carioca, vocês leram bem, um carioca, de nome Jonas Sá, no Sintonia Fina, site de crítica do Nelson Motta. O moleque tem uma levada muito parecida com a do Lulu Santos quando este era um cantor decente o quê infelizmente foi a muito tempo, para os mais novinhos que possam vir a ler isso aqui.

A minha empolgação no Jonas é que ele é carioca e, se não seguir os passos do tal do Lulu ou daquele cara que diz que é do morro mas não é porra nenhuma, está feito. Soube, definitivamente salvar a música fluminense que, desde que Tim Maia morreu, estava bem caída a bem da verdade.

Me preocupo agora é com meus conterraneos mineiros, porque o Jonas já tá na Somlivre e, daí pra Globo, é um peido. Tudo bem que a potência da mineirada na casa é boa (Diga-se de passagem a nova versão dos gambás pra música do baiano metido a ministro na novelinha das 7:35...) mas, pode-se abalar principalmente se o seu Nelsom mexer seus pauzinhos pelo moleque. Te cuida Flausino, pode ser que tu caia!

Aliás, vamos falar, já tá mais que na hora da minerada sair do topo da cadeia alimentar musical, penso até que já tinham saído mas, não qquis acreditar, porque, ser substituido por alguém de nome pití é F***. Então, eu particularmente preferia não acreditar nisso, mas, agora finalmente parece ter surgido alguém a altura do Playmobill e seus amigos para substituí-los, fico feliz, e, espero que o nome de Jonas Sá retumbe tanto quanto o de Samuel Rosa.

Outro dia, com mais saco, eu volto pra falar de outro assunto ligado a Nelson Motta, terminei de ler a estonteante biografia do mestre Tim Maia, inspiradora e, por isso mesmo, estou intimando TODOS a lê-la.
Merece um post só dela.
Abraços.