sábado, 8 de janeiro de 2011

O calendário aqui ao lado e o dia de amanhã

    Thomas Malthus estava certo, 2011 será o ano em que teremos de por os pés nos freios no assunto subsistência... É fato, vai faltar comida! A fatídica, e até então, ilusória previsão de Malthus sobre o crescimento da produção de alimento versus o crescimento populacional deve muito provavelmente, acontecer no ano que antecede o fatídico início do fim do mundo, de acordo com o calendário aqui ao lado, ou pode até ser o fim do fim do mundo mesmo, vai saber...
   
    Caso é que alimento de verdade já falta no mundo, para alguma grande parcela da população deste, há um bom tempo. mas, em 2011 em especial, a situação deve piorar infelizmente.

    O número de trabalhadores do campo versus o número de habitantes das cidades, pela primeira vez, desde que o homem se auto documenta é inferior, e há registros dessa documentação desde o Egito antigo, e um pouco depois, época em que o homem vivia basicamente da auto subsistência.

    A cabeça humana foi se alterando, vieram a I e a II Revoluções Industriais e, achamos melhor vivermos nas cidades, o "campo" da efervecência e do Capitalismo Selvagem. A Selva de Pedra. Hoje, em pleno início da segunda década do século 21, pagaremos o preço por essa decisão. Não sei julgá-la, se insensata ou não. E, nem estou aqui pra isso.

   Sei que a raça humana caminha constantemente para sua evolução, é a lógica contida na Doutrina que sigo, e os meus próprios conhecimentos que me atestam isso, mas me pergunto, ao observar o calendário aqui ao lado e valendo-me do benefício de que nunca é tarde para se começar, se não devíamos repensar a idéia(Não consigo mudar essa palavra, e Portugal não assinará esse Acordo mesmo.Se o país pai da língua não a muda pq raios eu mudarei? Ousadia demais...)de nos subsistirmos novamente... Alguém se habilita?

   Sinceramente, por mais que esteja dando-nos esse sermão, sou um dos menos propensos, tenho uma coisa com cidades, me sinto bem nelas, em algumas me sufoco, mas, campo para mim, definitivamente, só passeio.