domingo, 7 de agosto de 2011

Glee na Globo e o que nós temos a ver com isso Part I

   A sacrossanta Rede Globo de Televisão, como ótima subsidiária, leia-se paga pau, da FOX no Brasil, começou a transmitir há algumas semanas a série Glee, nacionalmente aclamada nos Estados Unidos e, pelos telespectadores de outros países que possuem o grande privilégio da TV a cabo.

  Tudo bem, obviamente, como é uma série de sucesso mundial, e muitos fãs no Brasil perderam a primeira temporada, a sub-dona do país, fez as honras de trazer a série, mesmo que dublada, ao país. Ótimo.
Não fosse por um ponto...
Na primeira temporada, a série era apenas um piloto, e por isto mesmo nem todas as idéias de Ryan Murphy, diretor e Midas dos fãs da série, poderiam ser devidamente utilizadas naquele momento.
Somente por isso será extremamente fácil à Globo transmitir a 1ª temporada.
Já a 2ª...

   Glee é uma série que, brinda aos diversos, e só por isso já é estranho eu fazer um post sobre a série logo depois do post anterior.

   É a Rede Globo de Televisão mais uma vez "tentando" ser inclusiva e, dizendo aos idiotas telespectadores brasileiros: "Olhem na nossa grade cabem da negra gorda ao cadeirante, passando pela loira burra e pelo fortão babaca e também burro." Sim, porque todos esses tipos existem em Glee. Ótima oportunidade da Globo mais uma vez lançar suas garrinhas sobre o povo brasileiro.Triste.

   Minha dúvida reside essencialmente na 2ª temporada, pois nela ocorre algumas coisas no mínimo escabrosas para se passar na grade global, ainda mais aos sábados pela manhã. Só para citar o menor dos casos da 2ª temporada, nela ocorre o primeiro beijo gay da TV norte-americana, e por consequência, mundial. Não é necessariamente um beijo com todas as línguas e saliva necessárias, mas um selinho rápido entre dois homens assumidamente homossexuais, dentro e fora da série.

    Duvido se na 2ª temporada eles não passam a série para após o Altas Horas, isso se não a cortarem da grade já que, segundo ouvi, a audiência tá mais baixa do que a da Xuxa.

   Entretanto, ainda é bom para as minorias saberem que há, nem que seja minimamente, uma representação para as mesmas, no maior canal aberto do país.