sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Aqui jaz o gibi!

Aí eu decidi escrever aqui sobre uma notícia triste que recebi, a Editora Globo, clássica por trazer até nós, os célebres gibis da Turma da Mônica, um ano após a ida da MSP para a Panini, anunciou que não produzirá mais segmentos de gibis. Quem perde somos, nós brasileiros, tão mal-acostumados a ler gibis, meu irmão mesmo, nunca leu nenhum gibi em todos os seus 15 anos de vida... É de dar pena, pena da geração dele que, com isso só perdeu.
Era óbvio que com a saída da MSP, a Globo só perdesse até arrisco dizer que durou muito, 1 ano...
É um tempo mais do que longo pra um segmento que era seguro por uma coisa que saiu da editora, não que eu achasse o sítio ou o Menino Maluquinho ruins, muito pelo contrário, adoro a ambos, sou fã fiel e de carteirinha do grande Ziraldo, mas, não precisa ser bidu pra sacar que o forte dele são livros e não gibis....

Faço aqui apenas um modesto apelo aos futuros pais, eduquem seus filhos pelos gibis....
Eles farão de seus filhos ótimas pessoas, eu que o diga

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Qualidade hoje em dia...

Qualidade hoje em dia é uma coisa que está em falta... Aparentemente virou sinônimo de velocidade, quanto mais rápido se faz uma coisa mais "qualidade" se tem nessa determinada coisa. "A minha gravadora de DVD grava mais rapidamente que a sua" ou o meu carro é mais veloz que o seu, são comentários fáceis de se ouvir nos tempos modernos. O rapido, assim como o volume, estão na moda e, infelizmente, talvez continuem por um longo tempo....
Quanto mais alto, por alto leia-se também grave, mais "qualidade" tem determinada coisa...
Isso é deprimente e, há o medo de que daqui a pouco a palavra qualidade, perca seu significado...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Incriato

A habilidade de ser, sem saber que é, sempre existiu no ser humano, antes de perguntarem-te a primeira vez, você não sabia "O que queria ser quando crecesse". É assim com todo mundo, você só descobre a sua habilidade natural, depois de conhecê-la.
O estranho, é que quando a conhecemos, somos tomados por um sentimento selvagem, uma vontade de seguir em frente, pois esse É o nosso caminho. Vamos, ás vezes até escondidos dos outros, com medo de uma provável reprovação, sabendo que haverão muitas, mas, foi a nossa escolha, e, os outros que a respeitem...
Se vamos dar com "os burros n'água" depois, o problema será nosso, não de quem critica e, pelo menos, poderemos dizer que tentamos, caso falhemos.
Tentar, é simplesmente, tudo que temos que fazer.... Tente, mas, no seu caminho, você saberá qual é ele.


Abraços

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Pensamentos pós-carnavalescos

Estranho como o Carnaval faz a gente pensar. Pelo menos a mim, que sou mais introspectivo, não sei se a você leitor, principalmente vendo o desfile das escolas de samba fluminenses, ontem, tive a oportunidade de analisar qual o sentido de algumas coisas, por exemplo, a questão da efemeridade de algumas coleções, não sei qual escola, falou sobre isso, coleções.
Não estou dizendo que coleções são inúteis, muitas são antropológicamente até, interessantes, necessárias e, financeiramente rentáveis. eu mesmo tenho coleções, por isso, não posso meter 5 farpas. Mas, me digam, qual a utilidade, mesmo rentável, no mundo capitalista em que vivemos, de pingüins de geladeira? São bichos feios em sua maioria e, que não valem nem o preço de um relógio comprado em feiras. Tudo bem, afinal, o que seria do amarelo se todos gostassem do azul, mas, que é uma coleção bizarra, disso não há dúvidas.
A mania de juntar objetos de um mesmo assunto, existe, antropológicamente falando de novo, porque o indivíduo tem a necessidade de demonstrar à sua tribo, que detém um determinado conhecimento e, que por isso, é importante em pelo menos um determinado assunto. Sejam pingüins de geladeira até livros ou filmes. Catalogar, seja da maneira que for, históricamente falando era necessário, pra mostrar o valor de um caçador na tribo, entre outras coisas...
E, o fato de ter manias também é importante, para inserimos-nos na sociedade, todo mundo coleciona não importa o quê.
E você? O quê coleciona?

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Como começar?

Vocês que apenas lêem, não sabem como é difícil começar, eu quando a algumas semanas atrás era apenas leitor, também não imaginava isso. Digo, é torturante ver um espaço, nos tempos de blog o papel foi substituido pelo espaço, em branco. E, mais torturante ainda, é querer escrever mas, não saber sobre o quê nem por onde começar.
E o pior nem é isso. É que tudo em qualquer área da vida, é difícil de se começar. Seja na escola, quando somos crianças e a mãe tem de vir conosco nos primeiros dias, seja mesmo respirar, quando saímos do ventre desta e, por isso mesmo choramos, além do frio que faz aqui, em comparação á aconchegante barriga de nossa progênitoras...
E, o mais estranho, é que depois de algum tempo, que é relativo para cada pessoa, nos acostumamos e, aquilo passa a ser rotineiro e, nos esquecemos do medo, da aflição, do desespero que foi, o primeiro passo, a primeira letra, a primeira nota, o primeiro contato com o mundo exterior. Tudo na nossa vida é o primeiro, o primeiro passo mesmo, quando se é pequeno, a primeira palavra, a primeira comunhão, a primeira amizade, a primeira festa, o primeiro beijo, a primeira namorada, a primeira paixão (Que, nos casos anteriores, não precisam ser, necessáriamente, a mesma pessoa) a primeira transa, o primeiro carro, o primeiro salário em alguns casos, o primeiro filho...
Depois, tudo se torna "comum", todos pensam: "Já fiz, não tem mais graça!"
Mas, como é difícil o tal do primeiro!
A explicação é simples e antropológica, a sociedade, não é de hoje, sempre deu valor ao primeiro, não importa a época, o pai sempre é mais que o filho, porém, é 50% do avô e assim sucessivamente até o patriarca, por esse motivo até, que comida de vó é boa e de mãe é sempre =/.
Existe apenas, uma coisa que nos consola, nós já fomos o primeiro... espermatozóide, pelo menos...
Abraços