Andei pensando nessa alcunha dia desses, e pensei como ela é perfeita pra mim. Segue aqui, uma pequena biografia minha onde atesto isso:
Tudo começou conscientemente quando eu, com 11 anos, na 4ª série, tive alguns fatores que fizeram aflorar-me uma veia comunicativa. Conscientemente porquê já muito antes disso, tinha um outro lado do poder comunicativo que ainda não tinha aflorado totalmente, só aos pedaços. Só pra começar, no 2º dia de aula da 4ª série, a professora de português exigiu que todos os alunos da classe mantivessem um diário, contando seu dia. Isso despertou em mim um grande interesse em saber escrever. Mas, apesar de ajudar, não foi o fator definitivo, apesar de que esse também aconteceu na 4ª série, com a mesma professora.
Um belo dia ela resolve conversar conosco sobre o poder da informação e deu um exemplo do tipo: "Se você soubesse de uma informação que um amigo seu precisasse muito, seria capaz de transmiti-la a ele?" A conclusão dessa conversa foi: "Informação É poder!" E isso me fascinou e, ainda fascina. Filantropo como sou, pensei sempre em dividir informação e, não em tê-la para ser presidente do mundo.
O tempo foi passando, eu fui crescendo e, a idéia de ser jornalista sempre pesando, até a 7ª série, quando tive aulas de redação e um professor carrasco, com nome de anjo, por incrível que pareça.
Além de não me ensinar redação, ele só me destruia psicologicamente e, a partir desse ano, pensei em cursar outra coisa dentro de comunicação: Publicidade. Pensei: "É mais prático, escreve-se menos."
E no mesmo ano, aflora meu lado musical, que a príncipio, talvez por bobeira se esconde, com medo dos meus pais "não gostarem da idéia", e olha que ele tava lá desde pequenininho....
Eis que, quando meu lado musical surge, nunca pensei em montar uma banda e sair Brasil afora viajando, mas, fazer isso, mesmo não sendo por mim, foi necessário para eu entender como esse mundo, completamente diferente do normal, funciona.
O que eu gosto mesmo, de verdade, é ficar trancafiado num estúdio acusticamente isolado, horas a fio gravando e, como gosto disso.
Hoje, mais amadurecido, digo com gosto que, ser mensageiro, pra mim é, além de gravar os outros, também escrever. Mas, não escrever dissertações ou músicas, isso mesmo, músicas, perdidas. Mas, textos e, músicas, que façam seus leitores e ouvintes pensarem. Bem a fundo.
Abraços
quinta-feira, 17 de abril de 2008
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2 comentários:
Aptidão é legal...
Be well.
rsrrsrs...
adicionei o seu tb...
e realmente, informação é poder...
por isso que as vezes pareço uma desesperada querendo abraçar o mundo...
Beijos,
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