terça-feira, 29 de abril de 2008

Isabella

Essa crônica vinha sendo adiada a já algum tempo, mas, vendo que o caso da janela*, terminará em CPI, expressarei aqui minha singela opinião sobre o caso:
"Soube do caso, por incrível que pareça, apenas no dia 01/04/2008, pelo blog de um amigo, Filipe Makoto, quando ele disse: "Menina que foi atirada pela janela pode ter sido asfixiada antes, diz perícia" E eu: Que menina é essa???
Acompanhando o caso, e ficando horrorizado como o restante do país, tive meu primeiro susto, que ativou meu tino jornalístico quando, Antonio Nardoni, pai de Alexandre Nardoni e avô da menina quando este, em entrevista a um programa de TV, disse: "A família inteira tem por regra, ligar primeiro para alguém da família, depois para órgãos de emergência." Estranho, honestamente, não sei o quê faria caso um filho meu estivesse morrendo, mas, pode ter certeza, sendo meu pai um advogado, e, minha mãe uma dondoca paulistana, não ligaria para eles, afinal, o quê raios poderiam fazer???
A partir daí, fiquei cabreiro e, passei a crucificar o pai e a madrasta, principalmente assistir a falsa comédia que foi a entrevista-desculpa dada por eles ao fantástico.
Pois bem, até domingo(27/04/2008) minhas suspeitas de acordo com os laudos periciais estavam corretíssimas. Porém ontem, dia 29/04/2008, a polícia entrou em contradição e, os erros começaram a vir a tona. Não se sabe mais quem foi o culpado e, nem se o tal sangue no carro é mesmo de Isabella, apareceu uma mancha de vômito suspeita no sangue que, impossibilitou a certeza do exame de DNA.
Na verdade, pelo menos aos meus olhos, o que ouve foi uma gorda maleta no cofre da PF, acertando-se que ambas as famílias da menina eram riquíssimas e, se cansaram da enfadonha exposição na mídia.
Sinceramente, tudo o que sinto, não é nem pela morte da menina, que essa está salva de uma família que provavelmente a odiava com todas as forças que conseguia, essa era a impressão que todos, inclusive a mãe, que teve o disparate de ir dançar a dancinha do padre na nossa televisão, passavam. O que sinto, infelizmente, é um suave aroma de pizza no ar.
*:Eu prefiro chamá-lo assim, para pelo menos em palavras amenizar um pouco o horrendo fato.

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