Estranho como o Carnaval faz a gente pensar. Pelo menos a mim, que sou mais introspectivo, não sei se a você leitor, principalmente vendo o desfile das escolas de samba fluminenses, ontem, tive a oportunidade de analisar qual o sentido de algumas coisas, por exemplo, a questão da efemeridade de algumas coleções, não sei qual escola, falou sobre isso, coleções.
Não estou dizendo que coleções são inúteis, muitas são antropológicamente até, interessantes, necessárias e, financeiramente rentáveis. eu mesmo tenho coleções, por isso, não posso meter 5 farpas. Mas, me digam, qual a utilidade, mesmo rentável, no mundo capitalista em que vivemos, de pingüins de geladeira? São bichos feios em sua maioria e, que não valem nem o preço de um relógio comprado em feiras. Tudo bem, afinal, o que seria do amarelo se todos gostassem do azul, mas, que é uma coleção bizarra, disso não há dúvidas.
A mania de juntar objetos de um mesmo assunto, existe, antropológicamente falando de novo, porque o indivíduo tem a necessidade de demonstrar à sua tribo, que detém um determinado conhecimento e, que por isso, é importante em pelo menos um determinado assunto. Sejam pingüins de geladeira até livros ou filmes. Catalogar, seja da maneira que for, históricamente falando era necessário, pra mostrar o valor de um caçador na tribo, entre outras coisas...
E, o fato de ter manias também é importante, para inserimos-nos na sociedade, todo mundo coleciona não importa o quê.
E você? O quê coleciona?
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